Criada em 1982, a lendária banda de pós-punk fez história na cena rock dos anos 1980. Liderada pela baixista Sandra Coutinho, que na formação original contava com a vocalista Rosália Munhoz, a guitarrista Ana Maria Machado e Edgard Scandurra na bateria (1982-1986)- depois substituído por Lou; a banda paulistana circulava pelos inferninhos da cidade, conquistando fãs de Sex Pistols, Siouxsie and the Banshees e Joy Division. Essa formação, porém, durou apenas uma década. Ana, Rosália e Lou desistiram da carreira musical e Sandra mudou-se para Berlim, onde ficou por 14 anos. Quando retornou ao Brasil em 2005, esboçaram a retomada da banda, que fez alguns shows, mas não passou disso.

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Com apenas dois discos lançados – Cadê as Armas (1986) e Trashland (1988), som pesado e letras politizadas, As Mercenárias abordam temas que retratam a opressão do Estado e instituições tradicionais de sua época, e que sobretudo, continuam atuais. Após mais de 30 anos dedicados ao rock, a banda continua em cena e mostra todo seu vigor,

em shows por todo o Brasil, em Festivais, teatros e espaços alternativos. 

Atualmente, em nova formação, Sandra Coutinho (voz e baixo) segue acompanhada por Michelle Abu na bateria e backing-vocals (na banda já há quase três anos) e pela guitarrista Marianne Crestani. Nesse formato power trio, se apresentaram no início deste ano no Circo Voador, no Rio (video ao lado), o que lhes rendeu repercussão de destaque na mídia e nas redes sociais. No repertório, clássicos como 'Me Perco Nesse Tempo', 'Santa Igreja', 'Polícia e 'Pânico'. Mas engana-se quem acha que estas três vão parar por aqui. Logo, novidades virão por aí! Afinal, neste ano, As Mercenárias comemoram três décadas e meia dedicadas ao rock, com o pé na estrada, novo fôlego e o desejo de novas criações. Uma banda formada por mulheres fortes, conectadas com seu tempo. São elas: As Mercenárias.

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